Esta postagem começou em meados de janeiro de 2015, com uma discussão por e-mail-s, quando o amigo, Valentim Gueller Neto começou a "caça às chaminés" de São Carlos - SP. Uma chaminé era sinônimo de progresso, mais uma caldeira ou forno havia chegado. As caldeiras a lenha geravam o vapor para movimentar as máquinas das indústrias, e os fornos faziam a torra do café e assavam os pães. Tanto para as caldeiras, como para os fornos era necessário a queima da lenha para gerar o calor. As chaminés eram obras de arte e poucos sabiam os segredos para construí-las. Aqueles que se dedicavam à construção das mesmas eram pessoas simples, de pouca escola, mas que quase sempre herdaram a profissão do pai ou do avô. Tinham que calcular o diâmetro da base, para compensar a altura e o balanço da extremidade provocado pelo vento. Tijolo sobre tijolo e para uni-los, massa com cimento. Não havia andaime externo, o pedreiro trabalhava pelo lado interno da chaminé e ia subindo conforme o assentamento dos tijolos. As chaminés não caiam, e tornavam-se centenárias. Foto 01
CLIQUE SOBRE AS FOTOS QUE AMPLIAM
CLIQUE SOBRE AS FOTOS QUE AMPLIAM
Você é meu convidado para
este passeio que começa em
1911, na SERRARIA SANTA ROSA
A Serraria Santa Rosa foi fundada em 1908 e iníciou suas operações em 1911, Localizava-se na rua Visconde de Inhaúma, e estendia-se pela rua Geminiano Costa, região da Estação Ferroviária. Foto 02
Foi a primeira serraria a vapor da grande região e possuía um ramal ferroviário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro para a chegada das toras Fumaça saindo da chaminé, eram muitas madeiras que estavam sendo desdobradas: porteiras de fazenda, mourões para cercas, batentes, portas e venezianas que estavam sendo fabricadas. Tábuas para assoalho, forro, caibros e vigotas, que estavam sendo serradas. Foto 03
A cidade era pequena, e a chaminé era vista praticamente de todos os lados. Compunha com os prédios altos e a Catedral. Em meados dos anos 70, a Serraria foi desativada e nos anos 80, vendida para a rede Jaú Serve Supermercados, quando foi demolida. A chaminé mais antiga da cidade ficou solitária no terreno por um bom tempo, e finalmente também acabou sendo demolida. Se tivesse sido preservada, hoje estaria com 104 anos. Foto 04
1916 -SOCIEDADE ANÔNIMA COMPANHIA FIAÇÃO
TECIDOS SÃO CARLOS - CFTSC, " TECIDÃO"
Em 1911, começou como Fiação e Tecidos Santa Magdalena e, em 1916, entrou em crise e foi absorvida pela Companhia Fiação e Tecidos São Carlos. A fumaça tingindo o céu representava metros e metros de tecidos que eram tingidos na tinturaria através do uso do vapor, e secos pelo mesmo. Representava também a presença do trabalho e dos empregos nas descaroçadeiras tirando os caroços dos flocos, nos batedores desmanchando os flocos, nas cardas juntando as fibras e formando mantas, e nas fiandeiras que transformavam as mantas em fios de algodão. Os fios e tecidos abasteciam o mercado nacional e também eram exportados para vários países da América Latina. Dos caroços do algodão a Empresa fabricou vários produtos, entre eles o óleo comestível, Diversificou e montou uma metalúrgica para produzir produtos de alumínio. Foto 06
Sempre foi muito mais conhecida como "TECIDÃO". Localiza-se na região da Estação Ferroviária, em uma grande quadra formada pelas ruas Aquidaban, ao lado da ferrovia, vizinhos de fundo da rua Santa Cruz, José Bonifácio e Itália ou Travessa 8. Era servida por um ramal ferroviário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, para a chegada do algodão e a saída dos produtos acabados. Foto 07
A "Tecidão" foi desativada aproximadamente em 2005, e a chaminé que se destacava no horizonte da cidade, demolida. Hoje, estaria com 104 anos. Foto 08
1913 - ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL E
COMERCIAL CARLOS FACCHINA
Localizava-se na rua Bento Carlos, Nº 1070. em uma grande área a Leste da cidade, e que hoje fica entre as ruas Campos Salles, José Rodrigues Sampaio, Dr. Rafael Sampaio Vidal e Avenida Comendador Alfredo Maffei Foto 09
A chaminé fumegando, representava os adubos, colas, sabões e sebo que eram fabricados Foi desativada no final dos anos de 1950, e a Foto 10
chaminé que está com 102 anos, se tornou patrimônio público e dá nome a uma área verde, "Parque da Chaminé" , junto a Avenida Comendador Alfredo Maffei. Nos finais de ano é iluminada e decorada para as festas natalinas. É a chaminé mais antiga de São Carlos, feita com tijolos. Foto 11
1915 - ENGENHO VICTÓRIA
Era uma indústria de beneficiamento de cereais, arroz, café e milho. Da chaminé saía a fumaça do forno a lenha para a torra do café. Sua localização consta da lista telefônica de São Carlos de 1917, "Fone 72, Alexandre Masci, Engenho Victória, General Osório" Foto 12
Era atrás da Estação Ferroviária, na área formada pelas ruas Roberto Simonsen e Cândido Padim, na Vila Prado, próximas da rua General Osório. Pela proximidade do pátio ferroviário, era servido por um ramal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Foi desativado em 1949 e demolido. Se a chaminé continuasse em pé, hoje estaria com 99 anos. Foto 13
1928 - SOCIEDADE ANÔNIMA
INDUSTRIAS GIOMETTI- SAIG
Começou como oficina automotiva e se tornou uma das principais indústrias da São Carlos. Era movida por energia elétrica, mas como a mesma era insuficiente na cidade, mandaram instalar um engenho a vapor acoplado a um gerador de energia elétrica. Da chaminé saía a fumaça da fornalha da caldeira a lenha, que gerava vapor para mover o gerador. Foto 15
Fabricavam pregos com e sem cabeça, grampos para cercas, telas, peneiras e rastelos. Vendiam rolos de arames lisos e farpado.
As duas unidades localizam-se na rua Episcopal entre as ruas General Osório e Santa Cruz, hoje região comercial da cidade. Foto 16
A Indústria continua ativa e é a mais antiga da cidade. Se a chaminé estivesse lá, estaria com 87 anos. . Foto 17
1930 - CAFÉ ZAVAGLIA
Era uma torrefação de café que aromatizava a região. A fumaça que saía da chaminé com o cheiro do café sendo torrado se espalhava por toda a região baixa da cidade. A marca do café moído era "CAFÉ OURO BRASILEIRO". Foto 18
Localizava-se na esquina das ruas José Bonifácio com a Geminiano Costa, região da Estação Ferroviária. Em 1983, foi vendida para a família Frederico, e em 1995, tranferida para a Avenida Capitão Luis Brandão, 2100, no bairro Jardim Munique, onde a marca Ouro Brasileiro continua sendo mantida. O prédio inicial foi desativado e a chaminé demolida, Se preservada, estaria com 85 anos. Foto 19
1930 - FABER CASTELL
Localizava-se na rua José Bonifácio Nº 420, depois passou sua portaria para a rua 1º de Maio Nº 61. As instalações industriais ficavam numa grande quadra formada pelas ruas José Bonifácio, Episcopal, 1º de Maio e fundos dos vizinhos da rua Santa Cruz. Era vizinha de frente da "TECIDÃO". A chaminé fazia a exaustão da fumaça da fornalha da caldeira a lenha, que gerava vapor para os setores produtivos, Foto 21 - Alfeo
Seu embrião é de 1926, na fábrica de Lápis H. Fehr. Em 1930, passou a ser a Lápis Johann Faber Ltda. Foto 22
Sempre foi mais conhecida como "Fabrica de Lápis", e quando era perguntado para algum colaborador daquela empresa onde ele trabalhava, a resposta era: Na "Lápis". Produz lápis preto escolar e técnicos, lápis de cores, borrachas para apagar escritas à lápis, canetas tinteiro, canetas esferográficas, mata borrões, lapiseiras e grafites. Em 1997, a razão social passou a ser a mundial, A. W. Faber Castell, Foto 23
Em 2004, terminou a transferência da divisão dos produtos escolares para a unidade do bairro Cedrinho em São Carlos. E a divisão de canetas para a unidade de Manaus. E todo aquele conjunto industrial, inicial, foi desativado. e vendido. Futuramente lá será um centro comercial. A chaminé, com 85 anos, continua sendo destaque no horizonte da região. Foto 24
1936 - FIAÇÃO E TECELAGEM GERMANO FEHR - FTGF
Localiza-se na rua Dona Ana Prado Nº 999, esquina com a rua Itália, ou Travessa 8, na Vila Prado, Fazia fundos com a ferrovia. Foto 25
Foi uma das principais indústrias da grande Vila Prado. A fumaça da chaminé, representava a tinturaria tingindo os fios de algodão e tecidos. A chaminé foi demolida quando a caldeira a lenha foi substituída por uma a óleo diesel. Era um marco industrial daquela região e hoje estaria com 78 anos. Foto 26
Em 1986, foi adquirida pela Fiação Rossignolo, em 2002, passou a ser a Capricórnio Têxtil e em 2012, voltou a ser a Fiação Rossignolo Foto 27
1937 - COOPERATIVA DE LACTICÍNIOS
SÃO CARLOS - COLASC
Embora aparente, essa chaminé não era da COLASC e sim das Indústrias Giometti. A COLASC localizava-se na esquina das ruas Nove de Julho com a Bento Carlos, ao lado da Igreja São Benedito e a 300 metros da Estação Ferroviária. A energia elétrica para a pasteurização e conservação do leite era cedida pelas Indústrias Giometti, vizinha de fundo. A chaminé ativa das Indústrias Giometti, indicava que a caldeira a lenha estava produzindo vapor, para acionar o gerador de eletricidade, a fim de alimentar seu maquinário e, além disso, promover também, a pasteurização e conservação do leite da COLASC. Foto 28
Além de pasteurizar o leite produzido nas fazendas do munícípio, produzia também a manteiga São Carlos , queijo prato e mussarela. A manteiga sempre foi o destaque com um sabor inigualável. Foto 29
O leite era entregue nas residências em litros de vidros e transportados por carroças-baú. Os litros de leite gelados eram armazenados dentro do baú e os vazios que eram recolhidos nas entregas, sobre o mesmo. Foto 30
No final dos anos 80, construiu uma nova unidade ao lado da Praça Itália e mudou-se para lá. Entrou em falência, e naquele local, em agosto de 2013, foi inaugurada a loja 29 do Savegnago Supermercados. O prédio inicial foi desativado e depois reformado e a chaminé demolida. Naquele local hoje é uma autoescola, Se a chaminé tivesse sido preservada, estaria com 87 anos. Foto 31
ANOS DE 1940 - CAFÉ NOVAES
Localizava-se na rua Jesuino de Arruda, 1903, entre as ruas Episcopal e Nove de Julho, a 50 metros do Mercado Municipal. Defronte, era a antiga Cooperativa de Consumo de São Carlos LTDA. Quando a torra do café estava sendo feita, pela chaminé metálica saia a fumaça do forno e toda a região ficava com aquele aroma inconfundível do café torrado. Foto 31.1
Sua fachada permaneceu a mesma por muitos anos e os detalhes dos vitrôs com os vidros losangulares chamava a atenção. Foto 31.2
Na parte superior da parede frontal, à direita, aparece o número do telefone antigo com 3 algarismos: Foto 31.3
Nos anos 70, foi vendida para a família Matthiesen, e
passou a ser a Café do Clima. A chaminé metálica
foi substituída por uma de tijolos. Foto 31.4
Hoje, naquele local são três salões comerciais; o da esquerda, salmon, é um chaveiro, o do centro, azul e branco, é uma óptica, e o da direita, amarelo, uma joalheria Se a chaminé metálica tivesse sido preservada, estaria aproximadamente com 75 anos, e a chaminé de tijolos que conta com aproximadamente 45 anos, continua fazendo parte do quarteirão. Foto 31.5
1951 - CONSERVAS
ALIMENTÍCIAS HERO SA
Localizava-se na rua Miguel Giometti, Nº 432, na Vila Elizabeth. Tinha como vizinhos, a Tapetes São Carlos LTDA à direita, e o Córrego do Tijuco Preto à esquerda. Foto 32
Foi a principal indústria alimentícia da cidade. As chaminés soltando fumaça contavam para a cidade que muita massa de tomate, geléias, doces e massas enlatadas, como o raviolli, estavam sendo produzidas. Foi a primeira indústria brasileira a fabricar geléias em embalagens individuais ganhando o mercado da hotelaria, hospitais, companhias aéreas e marítimas. Foto 33
Em 1997 foi desativada e vendida. Está em demolição, mas a chaminé de tijolos que conta com 64 anos, está sendo preservada. Foto 34
1953 - PADARIA PASTÍFICIO E
CONFEITARIA MIRAMAR
Localizava-se na rua da Imprensa, ao lado da Praça ARCESP, ou "Balão do Bonde", A chaminé fazia a tiragem da fumaça do forno a lenha e garantia a produção dos pães e biscoitos Foto 35
dando lugar para o supermercado MIRAMAR. - Hoje, naquele local é uma unidade de logística da Secretaria Municipal da Saúde. A chaminé estaria com 62 anos, Foto 37
1960 - FRIGORÍFICO
SÃO CARLOS DO PINHAL
Localizava-se na confluência da Avenida Professor Luiz Augusto de Oliveira com a Rodovia Washington Luís - SP 310. Encontrava-se desativado, foi comprado, e voltou a produzir em 1960. A fumaça da chaminé da caldeira que gerava vapor para os processos produtivos, além de representar trabalho, empregos, produtos acabados, também se tornou símbolo de luta dos ex-empregados, que, em 1968, ficaram com os salários atrasados pela falência da Empresa e saíram em passeata pelas ruas de São Carlos. Foto 38
Chegou a abater até 1000 bovinos por dia. Atendia os açougues de Campinas, Santos, São Paulo e Rio de Janeiro. Produzia também os cortes nobres para atender o mercado internacional. Foi desativado em 1968, e ficou fechado durante muitos anos e mantido pela COBAL - Companhia Brasileira de Alimentação, No final dos anos 90, foi o ENTREPOSTO MUNICIPAL DE PRODUTOS HORTEFRUTIGRANJEIROS "NICOLA BIBBO", Foto 39
Em 1º de novembro de 2007, naquele local foi inaugurado o HOSPITAL ESCOLA MUNICIPAL "'PROF. Dr. HORÁCIO CARLOS PANEPUCCI". Se a chaminé tivesse sido preservada como símbolo da indústria são-carlense naquela região, estaria hoje com 55 anos. Foto 40
1963 - PADARIA CAIÇARA
Localizava-se na esquina da rua Episcopal com a Avenida Comendador Alfredo Maffei, ao lado do Mercado Municipal. A chaminé do forno a lenha, soltando fumaça, falava para a vizinhança que logo ia sair o pão quentinho. Foto 41
Durante muitos anos foi a padaria mais moderna e mais sortida da cidade. Em 2005, com 42 anos foi desativada. Foto 42
O prédio continua fazendo limite com a calha do Córrego do Gregório que naquele trecho está tamponado. Foto 43
1891 - LOCOMOTIVA
BALDWIN 821
Encontra-se preservada na Estação Ferroviária de São Carlos - Estação Cultura, defronte à Praça Antonio Prado. A chaminé deixando para trás o rastro de fumaça por onde passava, representava os embarques e desembarques de passageiros e bagagens. Foto 45
Pertenceu à Estrada de Ferro do Dourado, - a Douradense, e à Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a CP. Em 1971, a CP a doou para a Prefeitura de São Carlos. De 7 de setembro daquele ano até 24 de junho de 2012, ficou exposta na Praça Brasil, na Vila Nery. Foram 41 anos de abandono e desrespeito. A seguir, foi removida para a Estação Ferroviária e restaurada. Foto 46
Aquela chaminé tem muitas histórias pra contar, e hoje está com 124 anos. É a chaminé metálica mais antiga da cidade. Foto 47
AS SOBREVIVENTES:
Não há a menor dúvida que em São Carlos haviam ou até há outras chaminés. Mas, destas 14 que há registros fotográficos, 5 ainda sobrevivem, 4 de tijolos, e uma metálica, a da Locomotiva. São marcos históricos, representam a era da lenha, do vapor e o início da industrialização da Cidade.
São Carlos ainda tem 5 chaminés.
Este passeio termina em
2015, nesta VISTA NOTURNA
Vista noturna de São Carlos - SP, com a chaminé do
"Parque da Chaminé" iluminada. Foto 48
CRÉDITOS:
Fotos:
01, 11, 21, 31.5, 34, 47, 45, 46 e 47: José Alfeo Röhm
02, 03, 04, 06, 08, 09, 28, 29 e 42: Acervos, Antonio Carlos Lopes da Silva e Foto Arte - José João, "Alemão"
05, 20, 27, 31, e 37 : Google Imagem
07, 10 e 12: Acervo, Foto Arte - José João, "Alemão"
13, 15, 16, 17, 18, 19, 23, 24, 32,
33, 35, 36, 38, 39, 41 e 43: Acervos, Valentim Gueller Neto, Foto Arte - José João, "Alemão"
14: Poupa Tempo
22: Floret - Acervo, Valentim Gueller Neto
25 e 26: Frederico Friedmann - Acervo, Valentim Gueller Neto
30: Hernani Machado Braga - Acervo, Valentim Gueller Neto
31.1, 31.2, e 31.3: Acervo, Celso Carlos Novaes, Prof. Dr.
31.4: Marcio Terence
36: Tratamento digital, Marina Dino dos Anjos
40: SBAH
48: Daniel Gobato Röhm
Bibliografia:
Álbum Ilustrado da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, 1868 - 1918
Almanach Album de São Carlos 1916 - 1917
São Carlos na Esteira do Tempo - Ary Pinto das Neves e Julio Bruno
Café e Indústria São Carlos: 1850 - 1950 - Oswaldo Tuzzi
Café, Indústria e Conhecimento - São Carlos Uma História de 150 Anos -
Oswaldo Mario Serra Truzzi, Paulo Reali Nunes e Ricardo Tilkian
Lista Telefônica de São Carlos de 1917
Sites:
Câmara Municipal de São Carlos, processo Nº 2531/09: Café Zavaglia
CURTA DOC: Frigorífico São Carlos do Pinhal
Estações Ferroviárias no Brasil - Ralph Mennucci Giesbrecht - Engenho Victória
Prefeitura Municipal de São Carlos: Hospital Escola
Prefeitura Municipal de São Carlos: Carlos Facchina
Participaram:
Antonio Carlos Lopes da SilvaCelso Carlos Novaes, Prof. Dr.
Frederico Friedmann
José Carlos Tonani
Luis Antônio Ferro Gobato
Luís Carlos Ghidini
Marcio Terence
Maria Nazareth, Daniel e Lika Röhm
Marina Dino dos Anjos
Mário Maffei, Dr.
Nelson Maffei, Dr
Nicola Gonçalves
Paulo Frederico
Sergio Paulo Doricci
Valentim Gueller Neto
Obrigado por sua agradável companhia, nos encontraremos certamente na Estação 73.
Abraços, Alfeo.
4 comentários :
Alfeo,
Existem muitas versões da história de uma cidade.
São Carlos teve o privilégio de ver aqui contada a sua história da indústria e comércio contada através de um símbolo: a chaminé.
Parabéns pela criatividade e por mais este resgate histórico.
Antonio Carlos
Excelente e interessante artigo de pesquisa
Maravilhoso!!!!
Um detalhe da história do "Parque da Chaminé": quando a Apasc teve sentença favorável em acordum do TJ-SP na ação que movia desde 95 contra a Prefeitura pela implantação das avenidas marginais sem licenciamento ambiental, ao elaborar termo de acordo com o MP paulista para cumprimento da sentença impôs a preservação da chaminé e a criação de uma área verde - sugerindo o nome Parque da Chaminé - na região.
Paraéns, um trabalho fumegante de paixão. Que delícia que foi ter feito todos esses contatos....Que tristeza ver tana coisa bonita, perdida, muitas delas sem necessidade, que poderiam estar valorizando os bens econômicos presentes.
Paulo J. P. Mancini
temos algo em comum...tijolos
https://museudotijoloantigo.blogspot.com/
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário!