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  • 1 Faculdade Dom Pedro II - São Carlos-SP (1928-2009)
    Acervo Valentim Gueller Neto
  • 2 Bonde da Carne São Carlos–SP (1912-1962)
    Acervo Raymond DeGroot
  • 3 Estação Ferroviária de São Carlos-SP (1925)
    Acervo Valentim Gueller Neto

Estação 19 - Os Bondes de São Carlos - SP

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Quando em 27 de dezembro de 1914, a



inaugurou as linhas de bondes de São Carlos, este bonde, provavelmente, já havia contribuído muito para a implantação da ferrovia urbana. É muito pouco conhecido, era um vagão de manutenção das vias, e de socorro nos acidentes. Nos anos 50, a molecada o apelidou de "Bonde de Ferro", talvez por causa da sua cor cinza e do seu desenho agressivo e robusto. Ele aparecia muito pouco, mas onde estava era sinônimo de problema, era seção de trilho que tinha que ser trocada, dormentes que tinham que ser substituídos, desvios desalinhados, parafusos dos trilhos rompidos ou frouxos, descarrilamentos, abalroamentos, fio trolley rompido ou desgastado. Tudo era cuidado pela Equipe de Manutenção da Companhia Paulista de Eletricidade que se utilizava desse vagão de apoio, para manter a ferrovia urbana em funcionamento e garantir a pontualidade dos bondes. Foto 01: Foto Arte -José "Alemão" João - Foto o2: Logo CPE - Allen Morrison - Antonio Gorni

Este, por sair da garagem, uma ou duas vezes por semana, nos dias de abate do Matadouro Municipal, também se tornou pouco conhecido. Transportava carne fresca do abatedouro para os açougues do Mercado Municipal e também para aqueles que ficavam em outros locais da cidade, mas com a frente para uma das linhas dos bondes.
Foto 03: Filemon Pérez - Almanach - Álbum de São Carlos, 1916 - 1917


Suas portas laterais eram de correr e para facilitar o acesso dos homens que faziam o transporte das peças bovinas, havia uma escada que era colocada entre o piso da rua e o piso do bonde. Com o passar dos anos, as cores foram mantidas e o vagão nas suas duas cabeceiras ganhou o letreiro "CARNE VERDE". Diferente de outras cidades, que a carne fresca ia para os açougues em carroças, carros de boi, carroções, e caminhões com carrocerias abertas, em São Carlos, a carne ia para os açougues de um jeito "chic", de bonde. Foto 04: Raymond DeGroote

A linha que servia o "Bonde da Carne", era uma extensão da linha "2", Santa Casa - Gynásio. Tinha seu início naquele hospital, adentrava na zona rural pela rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio até a Estrada da Boiada, "Picadão de Cuibá", que hoje é a rua Miguel Petroni, e após atravessá-la, chegava ao Matadouro Municipal.
Foto 05: Santa Casa em 1930 - Revista Raça de São Carlos - 1933 - Acervo Antonio Carlos Lopes da Silva

A distância percorrida pelo "Bonde da Carne" da Santa Casa até o Matadouro Municipal era de aproximadamente um quilometro, destaque em azul no mapa. Foto 06: Google Mapas.

O prédio do Matadouro nos anos 50, já era precário e anti-higiênico; acabou sendo desativado quando toda a área foi doada, no início daquela década, à Universidade de São Paulo - USP, para a construção da Escola de Engenharia de São Carlos - EESC. Foto 07: Matadouro Municipal de São Carlos - Anos 60 - Foto Arte -José "Alemão" João


No detalhe, é possível ver os trilhos do "Bonde da Carne" nos fundos do Matadouro. Esta foto provavelmente é a única que mostra aquele trecho da linha. Foto 08: Matadouro Municipal de São Carlos -Linha do "Bonde da Carne" - Anos 50 - Foto Arte -José "Alemão" João. Do livro "TOCANDO O BONDE EM SÃO CARLOS-SP" de Marco Antonio Leite Brandão


O prédio do Matadouro teve um destino nobre,
de abatedouro àFoi todo restaurado como prédio Histórico e hoje destina-se às atividades acadêmicas.
Fotos 09, 10 e 11: José Alfeo Röhm

Mas vamos continuar com os bondes... Nos anos 30, a CPE querendo oferecer mais conforto e segurança para os passageiros, colocou em circulação o "Bonde Camarão", "camarão" porque o carro era todo fechado e vermelho, e o povo logo o identificou com o camarão.
Foto 12: Bonde Camarão - Anos 30 - Foto Arte -José "Alemão" João


Seu interior, era confortável e até com algum luxo, mas teve vida curta e foi rejeitado. O povo dava preferência para os carros abertos e o "Camarão" circulava sem passageiros.
Depois de várias tentativas frustradas, sumiu de circulação e tornou-se novamente um carro aberto. Pelo seu pouco tempo de vida, também ficou pouco conhecido.
Foto 13: Foto Arte - José "Alemão" João







Depois de apresentado os menos conhecidos, vamos agora aos mais conhecidos:


As linhas dos bondes de São Carlos eram três;
a "1" que ligava o Cemitério Nossa Senhora do Carmo à Estação Ferroviária da Companhia Paulista de Estradas de Ferro - CPEF. A "2" fazia a conecção entre a Santa Casa de Misericórdia e o Gynásio Diocesano e a "3" que transportava os passageiros da Praça ARCESP na Vila Nery, até a Estação Ferroviária. As três linhas se aproximavam no centro da cidade, perrmitindo baldeações e encontravam-se na Estação Ferroviária, nos horários das chegadas e partidas dos trens da passageiros. Atendiam também os horários de entrada e saída dos funcionários nas fábricas.
Foto 14: Mapa de Allen Morrison, com correções de Valentim Gueller Neto

As linhas "1" e "3" tinham seus inícios na Estação Ferroviária e a "2", cruzava com as mesmas na ida e na volta naquele local. Foto 15: Estação Ferroviária de São Carlos - "Pegando o Bonde Andando" Anos 50 - Acervo João Neves Carneiro







Ponto final do bonde "1" no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Este bonde além de servir aos operários e viajantes com destino às fábricas e Estação Ferroviária, servia também para o acompanhamento de translados funerais, o corpo do falecido ia no carro funeral, e atrás, no bonde, os seus parentes e amigos. Era possível fretar um bonde junto a CPE para esse serviço. Foto 16: Jornal "O Correio de São Carlos" de 05 de novembro de 1958. Do livro "TOCANDO O BONDE EM SÃO CARLOS-SP" de Marco Antonio Leite Brandão

Quando foi implantada a linha "2", Santa Casa - Gynásio, no início da Av. Dr. Carlos Botelho, os trilhos faziam uma curva à esquerda, seguiam pela Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio e terminavam defronte daquele hospital. isso se manteve até o início dos anos 50, quando aquele trecho de trilhos foi retirado. Foto 17: Acervo do autor - Foto inédita, adicionada em 13 de novembro de 2011.

O bonde "2" no ponto final da Santa Casa, início da Av. Dr. Carlos Botelho. Nesta foto é possível observar dois detalhes raros: O primeiro é do cobrador acabando de mudar o pantógrafo do carro de passageiros para a face posterior do mesmo. O segundo é a curva dos trilhos que segue à direita, início da linha do "Bonde da Carne". A curva dos trilhos à esquerda que permitia que o bonde fosse até defronte daquele hospital, já não está mais presente. Esta foto foi lembrada pelo Amigo Antonio Carlos Lopes da Silva, e inserida em 02 de novembro de 2010, como complemento desta Estação. Foto 17.1: Ponto final da Santa Casa - 1958 - William Janssen

Neste local, início da rua General Osório, o bonde
"2" parava antes da passagem de nível dos trilhos da CPEF, e como os fios trolley que alimentavam as locomotivas ficavam na transversal à linha do bonde, o mesmo não podia ultrapassar as vias ferroviárias com o pantógrafo erguido. Aquele coletor de energia, em forma de lira que ficava sobre o carro era abaixado pelo cobrador e amarrado por uma corda ao parachoque do carro. A seguir, o cobrador pegava um bastão com uma extensão com capa isolada do fio trolley, que ficava enrolada e guardada à esquerda da passagem de nível, ou da porteira da Paulista, e a conectava através de um gancho energizado ao pantógrafo. Após essa operação, o bonde fazia a travessia dos trilhos da Companhia Paulista. Após a passagem, a extensão era retirada e o pantógrafo levantado, passando a receber novamente a energia da rede elétrica. Foto 18: Porteira da Companhia Paulista de Estrada de Ferro em São Carlos-SP- 1958 - William Janssen

E finalmente, o bonde "2" continuava até o ponto final defronte ao Gynásio Diocesano.
Foto 19: Gynásio Diocesano - 1957 - Acervo Colégio Diocesano La Salle - São Carlos

Essa operação de energizar o bonde através de uma extensão do fio trolley se dava na ida por ser subida. O detalhe da volta foi lembrado pelo Doricci: "Na volta, o bonde parava mais ou menos a uns 20 metros antes dos trilhos da CP, o motorneiro dava a partida, embalava o bonde, e o cobrador abaixava o pantógrafo. Por ser descida, o bonde fazia a travessia no embalo, ou na "banguela". Após a passagem o pantógrafo era erguido e conectado ao fio trolley, e o bonde continuava seu trajeto." Estas duas operações para a passagem do bonde pelos trilhos da ferrovia talvez foram soluções únicas no Brasil.

O bonde "3" tinha seu ponto final na Vila Nery junto à Praça Associação dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo, Praça ARCESP. Acabou ficando mais conhecida como "Balão do Bonde". Nesta praça, o bonde fazia o contorno da mesma e voltava para a Estação Ferroviária sem virar os bancos, mudar o motorneiro para a outra "frente" do carro e inverter o sentido do pantógrafo. Este ponto final era o único que permitia esse tipo de retorno, nos demais o bonde tinha que trocar de "frente". Foto 20: Praça ARCESP - Balão do Bonde da Vila Nery - 1958 - William Janssen

No centro da cidade, na Praça Coronel Salles ou próximo dela, as três linhas se aproximavam e quando havia o cruzamento de dois bondes, o trânsito já ficava alterado.
Foto 21: Praça Coronel Salles - Bonde na Avenida São Carlos - Anos 50 - Acervo Antonio Carlos Lopes da Silva


Os bondes também eram festeiros, e nos carnavais o corso era acompanhado pelo "Bonde da Alegria", e o povo nele se divertia. Mas festas e farras mesmo faziam os moleques, que colocavam pedaços de sabão ou bananas maduras nos trilhos das subidas dos bondes. Patinavam, patinavam, e não subiam. As subidas preferidas da molecada eram a da rua São Joaquim, próximo da Piscina Municipal e a da rua Bento Carlos, após a rua Episcopal. O motorneiro dava ré no bonde, depois voltava à pé junto com o cobrador e limpavam os trilhos. Quando iam de volta para colocar o bonde em movimento, os moleques rapidamente faziam tudo novamente...Para fazer cerol para as pipas, a meninada colocava os pedaços de vidro sobre os trilhos, e as rodas do bonde deixavam os mesmos em pó. Foto 22: "Bonde da Alegria" - Carnaval de 1961 - Jornal 'A TARDE" de 08 de março de 1962 - Foto Thomaz Ceneviva. Do livro "TOCANDO O BONDE EM SÃO CARLOS-SP" de Marco Antonio Leite Brandão

Os bondes das três linhas, passavam na frente ou ao lado de sete igrejas: Capela de Nossa Senhora do Carmo, Capela da Santa Casa, Capela do Seminário, Igreja de Dom Bosco, Igreja de São Sebastião, Catedral e Igreja de São Benedito.
Como os bondes eram festeiros, as noivas iam para os casamentos acompanhadas dos pais, padrinhos e convidados de bonde, e da mesma forma aconteciam os batizados. Foto 23: Fotograma Oeste Filmes - Antiga Matriz de São Carlos - 1927, Acervo Foto Arte - José "Alemão" João. Do livro "TOCANDO O BONDE EM SÃO CARLOS-SP" de Marco Antonio Leite Brandão

A energia elétrica, em corrente contínua para a operação dos bondes na cidade era gerada pela Usina Hidrelétrica Monjolinho , que entrou em operação em 1893, e é considerada a mais antiga do país. Por essa razão, a Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL criou nela um museu, onde estão em exposição objetos, fotos e documentos que tratam da História da Energia. Está tendo destino nobre, continua ativa como geradora de eletricidade e Museu da Energia. Foto 24: Mais Interior - CPFL
Os bondes de São Carlos eram belgas, e iniciavam as jornadas de trabalho bem cedo, por volta das 6 horas já estavam chegando nos pontos finais para o início da primeira viagem.
No final de cada dia, por volta da 23 horas, eram recolhidos na garagem, "Estação dos Bondes", era um prédio grande que ficava com a frente para a rua Campos Salles, entre as Ruas Marechal Deodoro e Padre Teixeira, na Vila Nery. No dia 15 de junho de 1962, à noite, os bondes para lá voltaram, e no dia 16 não sairam.
A Companhia Paulista de Eletricidade - CPE havia encerrado os serviços de bondes em São Carlos após cumprir os cinquenta anos de contrato. O prédio que abrigava os bondes não teve o mesmo destino nobre do Matadouro Municipal, não se tornou o Museu do Bonde, nem um Centro Cultural ou Empresarial, com a preservação do prédio Histórico. Foi leiloado, arrematado, demolido e hoje naquele local existem duas torres de apartamentos. Foto 25: Filemon Pérez - Almanach de são Carlos 1916 - 1917

Mas agora ligue o som, e que tal um passeio nos bondes de São Carlos?



Cenas dos Bondes de São Carlos - SP na EPTV-São Carlos - Youtube

O QUE SOBROU ?

Além das saudades, muitas lembranças, artigos, livros, fotos e filmes, o que sobrou foi graças ao Sr. Nicola Gonçalves,
o Seo Nicola do Bonde.
Foto 26: Acervo Nicola Gonçalves - junho - 2008.
Fui visitá-lo em 28 de outubro de 2010, antes do término desta Estação para tirar algumas dúvidas sobre os dois bondes remanescentes de São Carlos. Abaixo segue um breve resumo da conversa que tivemos:
Foi ele que antes dos desmontes dos bondes, negociou com a diretoria da CPE a compra de um bonde, o "7". O preço ficou para ser acertado depois de trinta dias, e após esse tempo, o Dr. Djalma Kell, diretor daquela Empresa o chamou e lhe deu o preço do único bonde que ainda estava inteiro. Seo Nicola me contou que foi um valor muito alto, como se fosse hoje ,R$ 12.000,00, e que ele não tinha condições de fazer a compra. Comunicou a decisão ao diretor e disse a ele que sabia quem podia comprar aquele carro. Manteve contatos com os Srs. Dário Rodrigues e Totó Fiorentino que eram rotarianos e através deles, o
Rotary Club -de São Carlos, comprou o bonde e o doou à Prefeitura de São Carlos
Foto 27: Google Imagens.

O bonde "7" ficou guardado nas oficinas da CPE por um ano, e em 1963, a Prefeitura Municipal o expos no jardim da Piscina Municipal. E lá ficou por 44 anos. Durante todos esses anos Seo Nicola cuidou desse bonde como se fosse seu, recuperava a pintura, trocava as lâmpadas queimadas, substituia as cortinas rasgadas.... Chegou quase a ser preso, por cuidar do bonde. Foi confundido como agressor do bonde, mas tudo foi esclarecido.
Foto 28: Allen Morrison

No início de 2008, foi recolhido nas oficinas da
Prefeitua e desta vez o Seo Nicola foi contratado para mais uma vez restaurar o bonde "7". No final de 2008, o bonde foi novamente para o espaço público, se tornou cartão postal, e desta vez na Praça ARCESP "Balão do Bonde" da Vila Nery.
Foto 29: José Alfeo Röhm - 29 de dezembro de 2008.





Para o Seo Nicola não ficar sem um bonde, o Dr. Djalma vendeu para ele um carro desmontado, o "3". Nos valores de hoje, seria uns R$ 200,00. Ele o recuperou, e em 1970 o vendeu para o proprietário de um pesqueiro na região, ficou lá sem nenhum trato até 2006. Foto 30: Ayrton Camargo da Silva



E em setembro de 2006, foi comprado pelo Grupo Damha. Foi reformado e restaurado, e em setembro de 2009, passou a compor o espaço "Estação Damha" daquele parque. Hoje, enche os olhos pela beleza e brilho! E assim, São Carlos passou a ter dois bondes preservados, dois Monumentos Históricos. Foto 31: José Alfeo Röhm - 29 de setembro de 2009.








Mas, Seo Nicola queria ter um bonde e comprou outro da CPE, o "11". Já estava sem cobertura, ficou guardado por bom tempo num terreno ao lado da "Serraria do Bonde", e depois na rua, defronte a mesma. Como já estava muito degradado, acabou sendo desmontado, e a madeira reaproveitada. E, do bonde mesmo, ficou a serraria do Seo Nicola.
Foto 32: José Alfeo Röhm - 28 de outubro de 2010

Finalizando a papo com Seo Nicola, este simpático Marceneiro me contou que em São Carlos havia oito bondes motorizados de passageiros, "1", "3", "5", "7", "9", "11", "13" e "15", e mais dois "Cara Dura"; eram os carros de passageiros sem motor. Principalmente nos Dias de Finados, os "Cara Dura" eram engatados nos bondes motorizados para auxiliar no transporte do povo na ida e na volta do Cemitério Nossa Senhora do Carmo.

O Antonio Carlos Lopes da Silva lembrou-se de outro detalhe muito importante da História dos bondes de São Carlos : " Os desconhecidos bondes puxados por burros do Coronel Leopoldo Prado em 1895. " Asunto para uma próxima Estação.

..., mas, falar dos bondes de São Carlos é uma História que não tem fim, cada um de nós que convivemos com eles, temos sempre um capítulo a mais para contar...

Créditos:
Fotos: Em cada foto
Video: EPTV-São Carlos - Youtube
Colaboraram:Adolpho Nocilli Neto
Antonio Carlos Lopes da Silva
Daniel Gobato RöhmMaria Nazareth Gobato Röhm
Meire MilanettoNicola GonçalvesSergio Paulo Doricci
Valentim Gueller Neto
Pesquisa bibliográfica:
Almanach Álbum de São Carlos - 1916 - 1917 - Typographia Artistica
O Bonde no "Balão do Bonde" - Marco Antonio Leite Brandão - 2010
São Carlos na Esteira do Tempo - Julio Bruno e Ary Pinto das Neves - 1984Tocando o Bonde em São Carlos-SP - Marco Antonio Leite Brandão - 2009Mais Interior
Novo Milênio
The Tramways of São Carlos
Obrigado pela sua agradável companhia. Nos encontraremos novamente na Estação 20.
Abraços, Alfeo.

15 comentários :

Anônimo disse...

Muito legal! adorei saber mais da história de São Carlos.
Abraços
Camila

Rosane disse...

Parabéns é uma parte da história da Cidade de São Carlos que foi resgatada, e servira de fonte de conhecimento para as gerações futuras.
"Só e quem conhece seu passado pode respeitar o seu presente e compreender o seu futuro"
Parabéns São Carlos
Rosane

Ludmilla disse...

Que fantástica a história dos Bondes de São Carlos! Um registro importante para que fique guardado na memória cultural daqueles que um dia viveram ou vivem nessa bela cidade! Foi possível até voltar ao tempo para comparar com aquela São Carlos da década de 90, quando estive por aí, e ver como a cidade se desenvolveu e mudou ao longo do tempo... Parabéns pelo seu trabalho! Nos vemos na próxima estação, sem dúvida! Carinhosamente,
Milla, Luis, Thiago e Luciano

Ernesto disse...

Fantástico o blog. Vou recomendar aos amigos. Como é bom saber que tem gente preseervando a história da cidade onde eu nasci.

Anônimo disse...

Moro em São Carlos há 32 anos(desde o nascimento). Não vivi na época dos bondes, mas sei o quão importante são para nossa história. Tenho um projeto(na verdade, uma idéia)de um blog para registrar e ilustrar a história e o cotidiano da nossa cidade. Gostaria, se fosse possível, algumas dicas para por em prática essa idéia. Meu e-mail: lucasperuzzi@hotmail.com. Desde já agradeço!

Anônimo disse...

SR NICOLA,ele é tudo de bom,sou fã dos seus livros

José Alfeo Röhm disse...

Caro Anônimo cujo o e-mail é: lucasperuzzi@hotmail.com .
Já lhe mandei as dicas, confira na sua caixa postal. Abraços, Alfeo.

Alessandro Zanardi disse...

Fico orgulhoso em saber um pouco mais da história de minha cidade, hoje nela não resido, mas sempre estou lá, e meu avô de 81 anos me conta cada dessa época de ouro dos bondes. Parabéns a todos que realizaram essa reportagem e áquelas pessoas que construíram a história dos bondes em São Carlos.

Anônimo disse...

Coisa mais linda do ser humano é a preservação da memória !!!! Parabens..

Antonio Carlos Gigliotti disse...

Morei em São Carlos de 1951 até 1960, quando mudei-me para Marília, aos nove anos de idade. Porém em todas as férias escolares voltava a São Carlos de trem, com baldeação em Itirapina, para visitar meus avós , tios e primos. Morei na Vila Prado.Cursei meus primeiros escolares numa sala de aula isolada que ficava ao lado da Igreja Santo Antonio e depois a 2ª e início da 3ª série do Primário no Grupo Escolar Bispo Dom Gastão Frequentei muito os Cines Jóia, Avenida e São Carlos. Lembro muito bem da passagem do bonde sobre os trilhos da CPEF e todo aquele ritual que o condutor fazia para levar o bonde de um lado para o outro. Quantas recordações tenho desta maravilhosa cidade. Fiquei muito emocionado em ver essa fotos antigas. Antonio Carlos Gigliotti

Ligia Hilsdorf disse...

Gostei de conhecer a historia do bonde. Acho que se vcs conseguissem os nomes dos motorneiros que conduziam os bondes naquela época seria uma forma de homenageá-los e de complementar este maravilhoso trabalho. No bonde do carnaval que aparece numa das fotos, podemos ver nitidamente o Sr. José Ferreira (pai de uma grande amiga do face: Elizabeth Ventura )

Márcio Eiras disse...

Excelente resgate histórico.
Obrigado!

Unknown disse...

Essa matéria é um verdadeiro documento histórico.Parabéns para o José Alfeu Röhm por sua paciência em organizar tantas informações para as gerações futuras.

ULYSSES NUNES disse...

Excelente. Grande abraço, Alfeo!!

Anônimo disse...

Excelente documento.Parabéns pela elaboração.

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